Ao longo de qualquer processo de contratação de pessoal, os gestores de recursos humanos buscam reunir o máximo de informações relevantes sobre os candidatos. Porém, os métodos tradicionais de conhecer os candidatos, como a análise de currículos e entrevistas, muitas vezes, não fornecem as melhores e mais detalhadas informações, além de não servir de impeditivo caso algum candidato conte alguma mentira no processo seletivo.
Dessa forma, o recrutamento e gestão produzido com base em testes de perfil é um diferencial para os gestores de RH, empresas e candidatos. Esses testes oferecem benefícios abrangentes que não apenas agilizam o processo de contratação, mas também fortalecem toda a organização, aumentando a probabilidade de que novos funcionários tenham sucesso em seus cargos.
A aplicação da tecnologia nos processos seletivos ajuda os líderes a acertarem nas contratações, tornando a escolha para cada função muito mais afinada à cultura organizacional e às necessidades dos setores e departamentos. É a tecnologia que vai servir para apontar os melhores caminhos, os novos métodos de trabalho, trazendo novas perspectivas para os fazeres de cada empresa que, muitas vezes, acabam se tornando viciados.
Ainda, é importante frisar que, assim como o método científico, os dados fornecidos pelas análises não admitem qualquer tipo de contradição.
As hipóteses levantadas pelos gestores necessitam ser comprovadas e embasadas. Mas, para isso, é necessário haver dos gestores uma capacidade de abrir a cabeça para novas formas de pensar, abandonando tradições passadas e obsoletas, para que novos padrões possam ser visualizados. Assim, é possível concluir que a tecnologia pode, inclusive, ajudar o gestor a conhecer melhor a própria empresa.
Mas, quando se fala em mentira no processo seletivo, ainda que a tecnologia colabora para uma triagem mais qualitativa na hora de selecionar os melhores candidatos, ainda assim se faz importante conhecer as principais lorotas contadas durante o recrutamento e a seleção de emprego. Por isso, acompanhe, abaixo, algumas das inverdades que mais são ditas por candidatos.
As 5 maiores mentiras contadas na hora de conseguir um emprego
Confira quais são:
Mentir sobre a fluência em algum idioma
É comum que, em muitos processos seletivos, cobrem dos candidatos a fluência em um segundo idioma, em geral o inglês ou o espanhol. E, durante a seleção, mentir sobre ter fluência em um idioma que não domina, é uma das mentiras mais comuns inseridas no currículo.
Porém, dificilmente essa questão passa despercebida durante uma entrevista com um recrutador, que costuma testar essa habilidade (ou a falta dela) e detectar a mentira do candidato antes de executar a contratação.
Mentir sobre experiência na área de atuação
É comum os candidatos incluírem em seu currículo informações sobre habilidades e competências adquiridas em experiências profissionais, anteriores ao cargo a que está concorrendo. Porém, é importante atentar para a melhor forma de abordar o histórico profissional do candidato, de maneira equilibrada e sóbria.
Supervalorizar ou exaltar demais experiências anteriores, podem ser indícios de que o candidato está mentindo a respeito de outros exercícios profissionais.
A mentira sobre as experiências pode prejudicar a imagem do candidato e ser fatal na hora da triagem realizada pelo recrutador, que pode entrar em contato com os trabalhos anteriores e facilmente desmentir o que foi confirmado pelo candidato. Portanto, é importante que a seleção dos candidatos esteja atenta às informações de experiências e saiba identificar quais são, de fato, reais.
Mentir sobre a formação
Muitos candidatos ficam inseguros sobre sua formação acadêmica ser insuficiente para o cargo que está concorrendo. Por isso, é comum que os mesmos incluam títulos de graduação e pós-graduação concluídos em seus currículos, quando, na verdade, os cursos ainda estão em andamento, ou até mesmo foram abandonados ou trancados.
Além disso, ocorre também a falsificação de títulos e certificados que pode gerar uma demissão imediata, caso seja descoberta a mentira.
Um exemplo de uma história pública, que aconteceu sobre mentira acerca de formação, foi o caso de Carlos Alberto Decotelli, que permaneceu apenas cinco dias como indicado ao Ministério da Educação, mas sequer tomou posse da pasta. Em 30 de junho de 2020, o ministro indicado pediu demissão ao ter o currículo desmentido pelas instituições de ensino que citava no documento.
Mentir sobre os salários anteriores
Na ânsia de conseguir uma melhora significativa na vida financeira, muitos candidatos mentem sobre salários anteriores em busca de se supervalorizar e justificar um possível alto valor na hora da negociação com a nova empresa. Acontece que de nada adianta mentir sobre as remunerações passadas se o dinheiro não estiver declarado na carteira de trabalho ou num contrato de trabalho, que demonstre especificamente tais valores. E, para o recrutador, não é assim tão difícil descobrir a lorota, pois basta entrar em contato com o setor de recursos humanos da empresa anterior do candidato e colher todas as informações sobre valores recebidos.
Mentir sobre o tempo de permanência em outras empresas e o motivo da saída
Sabe aqueles profissionais que não duram muito tempo em uma empresa e vivem trocando de local de trabalho por serem, muitas vezes, funcionários problemáticos? Pois bem, esses tais funcionários podem acabar mentindo sobre o tempo de permanência na empresa anterior, a fim de evitar uma interpretação negativa sobre seu desempenho como profissional.
Acontece que há uma unanimidade entre os recrutadores em avaliar o tempo de permanência do profissional em determinada empresa, justamente para entender se o seu desempenho descrito no currículo ou na entrevista é condizente com os documentos comprobatórios do funcionário. O profissional que tenta emplacar essa mentira pode achar que a vaga está garantida, mas os recrutadores podem facilmente desmentir a informação ao checar diretamente com o RH da empresa que o candidato trabalhou.
Além disso, outra questão que envolve a empresa anterior, é tentar esconder o motivo da saída. Os recrutadores consideram importante conhecer e entender o que motivou a saída do profissional, quais seus objetivos e sua personalidade no ambiente de trabalho. Por isso, na hora da entrevista, é importante ser honesto sobre o que ocasionou a saída da empresa e evitar qualquer tipo de comentário negativo sobre o trabalho anterior, ainda que seja justificado. Os recrutadores estão interessados em avaliar a postura do candidato perante sua carreira profissional, e não julgar o mérito de seus contratantes.
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Para contornar as mentiras contadas nos processos, as empresas têm se dedicado em utilizar da tecnologia a favor do recrutamento. Com isso, o trabalho dos recrutadores se torna mais fácil, mas, sobretudo, mais qualitativo e com os melhores resultados.
Um levantamento feito pelo InfoJobs, em maio de 2021, mostrou que 95,5% dos profissionais de RH consideram “muito importante” o uso de dados e inteligência artificial na hora de contratar novos funcionários. De olho nessa demanda do mercado, a Rocketmat oferece serviços em tecnologia a fim de otimizar processos do RH como o recrutamento e seleção. Confira nosso site para mais informações!
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