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Como implementar uma cultura que apoia o “work life balance”

9 de jan. de 2023

9 de jan. de 2023

Como implementar uma cultura que apoia o “work life balance”

Diversas práticas vêm sendo desenvolvidas com o intuito de melhorar o "work life balance". Confira o que é esse conceito e como aplicá-lo.

Diversas práticas vêm sendo desenvolvidas com o intuito de melhorar o "work life balance". Confira o que é esse conceito e como aplicá-lo.

Antigamente, se pensava muito acerca do tempo da jornada de trabalho como algo que, quanto maior fosse, melhor seria o rendimento de uma determinada empresa. Fato é que, além de bastante desumano, essa prática não se sustenta, uma vez que os indivíduos têm uma queda significativa da produtividade na jornada de trabalho quando expostos a jornadas longas. Portanto, de um tempo para cá, diversas medidas que apontam a valorização dos funcionários demonstraram grande eficácia no rendimento das empresas. É neste contexto que se dá o conceito de work life balance, ou equilíbrio entre trabalho e vida pessoal

Um fator bastante recorrente é a dificuldade de gerir as rotinas exaustivas de trabalho com a sua vida pessoal de modo que você consiga ter o rendimento esperado dentro e fora do trabalho, sem que você esteja prestes a ter um burnout (síndrome do esgotamento profissional). Além disso, diversos outros aspectos mostram que essa conciliação é realmente complicada, o que explica as grandes taxas de turnover e também a baixa motivação de colaboradores. 

O RH precisa garantir melhorias na questão de conciliar trabalho e vida pessoal aos colaboradores, de modo que o trabalhador se sinta mais motivado, e principalmente, diminuir as taxas de turnover (rotatividade de funcionários) e os casos de problemas relacionados ao estresse do trabalho somado à vida pessoal. 

Desse modo, diversas práticas vêm sendo desenvolvidas com o intuito de melhorar a relação que o indivíduo tem com o trabalho. Confira um pouco mais a respeito do que é esse conceito e como aplicá-lo. 

O que é “work life balance”?

Por muitas vezes, os cuidados pessoais e familiares acabam sendo colocados de lado em prol da realização de uma atividade profissional que é desgastante. Neste caso, abdica-se de lazer, tempo em família e muitas vezes, até da própria saúde. Mas o dia a dia não precisa ser gerido dessa forma, e esse é justamente o ponto onde o “work life balance” entra.

Com uma proposta de equilíbrio entre a vida e a atividade laboral, esse conceito tende a expressar uma maior preocupação para com o colaborador. Isso se deve, em muitos casos, pela alta jornada de trabalho, e principalmente por aquilo que não está dentro dessa “jornada” mas que muitas vezes acaba tendo que ser cumprido, gerando um acúmulo de horas no ambiente de trabalho, e por consequência a diminuição de tempo investido na questão familiar e pessoal. 

Existe um conceito denominado “Pirâmide de Maslow'', no qual essa figura geométrica se estrutura com vontades e necessidades de cada um dos indivíduos. Na base você consegue encontrar necessidades básicas, como comer e dormir, enquanto no topo, encontram-se as suas maiores vontades e realizações pessoais e profissionais. Não é necessário muito esforço para entender o que acontece quando eliminamos a base de uma pirâmide, ela cai. 

Desse modo, o work life balance tenta atuar justamente na valorização de todas essas camadas da pirâmide, possibilitando o cumprimento das necessidades e realizações básicas para que você consiga sustentar voos mais altos. Tudo do âmbito pessoal influencia no profissional e vice-versa, portanto se existe algo de errado ou desregulado, afetará em ambos os cenários. 

Por isso, confira abaixo algumas das principais práticas que ajudam a mudar uma cultura pré-estabelecida a respeito de questões profissionais e pessoais, possibilitando a adoção de uma cultura voltada ao “work life balance”. 

Trabalho Remoto

O ambiente doméstico é, por muitas vezes, um ambiente no qual é possível encontrar conforto e comodidade aliado à praticidade e principalmente à facilidade de atuação. Apesar disso, durante a pandemia, foi necessário a adoção, por muitas corporações, de modelos remotos de trabalho para garantir a funcionalidade da empresa durante determinado período, evitando até mesmo demissões em massa.

O grande problema é que caso o trabalho remoto não for pensado com cuidado e bem estruturado, pode causar uma série de problemas, sendo eles estruturais, de carga horária, e principalmente nas relações entre os colaboradores. Em contrapartida, o home office é sim uma forma de reduzir o estresse laboral e proporcionar melhorias pessoais e familiares, mas precisa ser bem pensado, e propiciar as condições necessárias para que o colaborador atue à distância, e não se submeta a uma carga horária ainda maior. 

Modelo Híbrido

O modelo híbrido é, sem dúvidas, uma das melhores opções, já que adota um modelo tradicional em conjunto com práticas do trabalho remoto, o que acaba gerando um conforto maior para os colaboradores e diminui o estresse consideravelmente pela não-necessidade de enfrentar diariamente um trânsito terrível e levar horas para chegar ao trabalho. 

Com isso, é possível desenvolver o modelo remoto, mas também possibilitar a integração e a realização de atividades presencialmente em dias específicos, o que desperta no colaborador uma sensação de pertencimento a um projeto e possibilita ver de fato onde o seu trabalho está gerando impacto. A troca entre colegas de trabalho é sempre bem-vinda, e presencialmente é muito mais eficaz. 

Esses dois modelos apresentados são ótimas formas de criar cultura organizacional e se alinhar com práticas que prezam pelo “work life balance”. Apesar disso, a adoção desses dois modelos necessita de diversas medidas para garantir que não se torne apenas uma nova forma de exploração do trabalhador em jornadas ainda mais extensas. Por isso, devem ser seguidas as políticas abaixo, para que se consiga criar realmente uma cultura organizacional eficiente. 

  1. Garanta intervalos entre a realização de tarefas;

  2. Dissemine a ideia de que o contato de trabalho deve ser feito durante o expediente;

  3. Torne a gestão de férias mais flexível;

  4. Promova iniciativas relacionadas a licenças maternidade/paternidade;

  5. Garanta autonomia nos processos.

Agora que você já conhece um pouco mais a respeito dessa cultura organizacional que é a “work life balance”, conheça a Rocketmat. A empresa atua na área de recursos humanos, apoiando o RH através da tecnologia de inteligência artificial, tornando grande parte do processo de gestão de pessoas e de talentos mais eficiente, e auxiliando até mesmo no processo de recrutamento. Para conferir mais sobre essa ferramenta que utiliza a tecnologia e a inteligência artificial para potencializar o desenvolvimento da empresa, acesse o site clicando aqui.